No other British film has, in a generation, done such imaginative work in restructuring romantic comedy. It is one of those rare films the audience didn’t know it really, really needed.
Rye Lane may be the most unconventional conventional romantic comedy in years, delivering the genre’s trappings in such fizzy, gleefully inventive ways that even predictable beats feel new.
I won't pretend Rye Lane is anything particularly new; its a lot of the usual, expected tropes put on full blast. But for everything you've seen done before, they manage to give them a new twist. Its strangely captivating both through its strong dialogue and gorgeous direction- legit, I'd probably say Rye Lane is among the prettiest films of the year, practically overflowing with style and this infectious, boundless energy. Its kind of like the cinematic equivalent of sour candy- while it can make me pucker up from the occasional cringey joke, it'll just as swiftly made me smile when it inevitably nails the next scene. But the thing that truly helped this movie work for me were its two leads: Jonsson's and Oparah's performances manage to perfectly blend that line between charming, likable, and hilarious. They're so easy to get invested in and root for. While maybe a tad too awkward at parts to make this a frequent rewatch for me, its a genuinely brilliantly made film. Highly recommended.
You give a mouse a cookie, he's gonna ask for a glass of milk. And if you give promising young talent the ability to make an indie film, they're gonna make something pretty great. Excellent use of the fisheye lens, great performances, and a very good soundtrack. Would love more movies like this in the future.
What begins as a thorny meet-cute turns into the longest unofficial first date ever, unfolding into a survey of the difficulty of moving on and the joy of quick connection. Rye Lane is a playful rom-com for the modern age.
A firecracker of a film exploring modern-day dating (and heartbreak) mores while providing witty commentary on the borderline-absurd ways in which millennials and zoomers have latched onto social media buzzword culture.
Rye Lane celebrates Black romantic adventure, simply by finding new avenues (literal and figurative) to explore. Director Allen-Miller works extensively in commercials, and it shows, but her compositional eye is very effective.
Rye Lane é o típico filme de romance de época, o qual serve como retrato de uma geração, e utilizando-se de uma técnica de câmera que põe em evidência o personagem central e em plano de fundo os demais elementos, como em uma rede social particular, é um filme muito bem vindo para a geração Z.
Aborda como dois jovens se conhecem, em uma galeria de arte, ele chorando pelo término com a ex-namorada no banheiro, e ela querendo dar uma de durona, também vindo de um término recente (sim, um banheiro unissex).
Eles então começam a conversar e a diferença de humor é nítida: ela é bem mais expansiva e ele bem mais reservado. Ele então se despede dela pois irá a um encontro com a ex, que o traiu justamente com seu melhor amigo.
O rapaz então, entra no restaurante em que havia marcado com a ex e lá está o novo casal, sorridentes, que não demonstram um mínimo de empatia pela dor dele. E repentinamente, a jovem que ele havia conhecido até então, volta a cena se passando pela nova namorada dele, narrando fatos que eles nunca viveram, para também passar a capa de que ele havia superado o término.
Note-se que a geração Z faz uso excessivo daquilo que Baudrillard já havia falado sobre o simulacro, isto é, uma imagem que pode ser completamente falsa da realidade. Assim é no marketing e assim é na construção de nossas subjetividades, uma espécie de armadura pessoal contra o julgamento alheio. As redes sociais aqui, são importantes veículos de comunicação, que expressam o imediatismo e a identidade dessa geração, mas há muitas e muitas camadas por trás de todo o aparato tecnológico.
É precisamente isso que o novo casal vai construindo, ao falar sobre sonhos, projetos futuros, relacionamentos com a família e demais pessoas. É encontrar alguém para sair da superficialidade.
Ambientado em um bairro jamaicano em Londres, o filme nos lembra da sua contemporaneidade não apenas pela técnica imersiva de sua câmera focada, mas também pelos elementos secundários a exemplo do banheiro unissex, ou do casal lésbico popular do bairro. Não há mais aqui espaço para se discutir as identidades queres por si, já é uma premissa tida como realidade. A questão aqui é que para além das nossas imagens imediatas, há perspectivas não exploradas.
De repente, a busca por um vinil na casa do ex dela toma parte do roteiro, e ela se vê na obrigação moral do resgate pelo original, não por comprar um novo (o rapaz se dispôs a lhe comprar um novo, já que ela o havia ajudado com a ex). Aí que está. Ao mesmo tempo que se alimentam do simulacro, a falta da originalidade e daquilo que lhe é único, singular, também faz parte de nossos anseios mais profundos.
Eles acabam sendo mal sucedidos no empreendimento, pois ao invadirem acasa do ex, ele chega e os pega em flagrante. O ex dela, um rapaz totalmente fora dos esteriótipos masculinos de gênero (pela vestimenta, pelo gosto de poesia, pela postura), consegue não apenas estragar o plano, mas revela elementos da antiga relação que atentam contra a verdade do discurso da jovem, isto é, ela havia mentido sobre diversos pontos, por exemplo, ela havia dito que ela tomara a iniciativa para terminar, quando o que ocorrera fora o oposto. Aí a nova relação se quebra, inclusive eles têm ali sua primeira DR. Com o disco em mãos, o plano não dera certo, pois lembre-se, a busca pela originalidade é a busca por si mesmo, e naquele momento a relação simbiótica entre o objeto e o eu havia sido arranhado.
Como um bom filme clichê, eles conseguem após um tempos e separação, viver tudo aquilo que ela havia fantasiado, inclusive sobre o primeiro encontro. Na verdade foram varios elementos que ocorreram no discurso primeiro para depois ocorrerem na prática, uma espécie de realismo invertido, como se o simulacro tivesse aqui um ponto de efusão ao necessitar ser concretizado para se tornar profundo.
É o típico filme que pode ser visto várias vezes, pelo carisma, pelos diálogos rápidos, por ser curtinho, por passar uma mensagem de que viver é sempre melhor do que fantasiar ou se lamentar. Um bom filme, um retrato da geração Z, protagonizado por imigrantes pretos em um país desenvolvido, mas que sabe conversar universalmente com seu público.
(Mauro Lanari)
Sundance gives us a new indie gem: the first Gen Z romcom directed by a black female debutant blatantly influenced by Spike Lee and Linklater. Rye Lane is to South London what Notting Hill is to the North. Cameo by Colin Firth. Considered an instant cult, the film caused me an equally immediate attack of gastroesophageal reflux (GERD).