SummaryTracing his life from his upbringing in New York as Stanley Lieber to the rise of Marvel Comics, Stan Lee tells the story of Stan Lee’s life, career, and legacy using his own words and personal archival material. [Tribeca Festival]
SummaryTracing his life from his upbringing in New York as Stanley Lieber to the rise of Marvel Comics, Stan Lee tells the story of Stan Lee’s life, career, and legacy using his own words and personal archival material. [Tribeca Festival]
Lee's irrepressible joi de vivre and his recollections of the wild days shifting from story-first to pictures-first and fill-in-the-story-later are as much fun as he would have hoped.
It's not overtly that in 100% of its execution, but this documentary is merely an excuse to glorify the figure of Stan Lee not to dissect him.
While it's not all about getting the dirt on a person, this was made purely for those who idolize him, and the results are those of a simplistic documentary.
Stan Lee is a fan-service documentary released by Disney+ (it drops on June 16), yet it’s very well-made, and watching it you’re confronted with a revelation: that the comic books that Lee began to create in 1961 didn’t just mark a seismic break with the comic books of the past.
The story being told lacks depth and insight; but it does have snap and polish, and it features a lot of astonishing art. In a way it’s a true Stan Lee experience.
A pretty standard documentary that reveals itself as and for Marvel movies. It has cute animation, and the use of archival footage is great, but you can't help feeling that this is just one side of the man's story.
O documentário é simplesmente medíocre, não que seja ruim, mas também não empolga, não é informativo, e o que é pior, é muito linha branca, nem mesmo o documentário sobre o Walt Disney produzido pela própria Disney foi tão covarde.
Digo isso pois há uma série de controvérsias a respeito de quem seria o pai das criações, e não à toa os familiares de Kirby vieram a público botando a boca no trombone a respeito do que o documentário abordou.
Assim, trata-se de um retrato que minimiza as controvérsias e acentua de forma muito desproporcional o tom de homenagem a Stan Lee, muitas vezes considerado gênio da criação, mas não consegue em momento algum fazer entrar na sua evolução como pessoa ou como profissional, muito diferente do documentário do Michael Fox por exemplo, também lançado esse ano.
Como resultado, temos um filme que se baseia quase inteiramente nas imagens resgatadas dos quadrinhos antigos, e sem a criatividade e o apuro técnico. É como se fosse feito às pressas.
E o pior é que tem bastante assunto a explorar, quando usa de elementos sociológicos por exemplo, ao optar por criar personagens mais humanos, mais adolescentes, mais urbanos, etc, percebemos a importância dos heróis no imaginário coletivo. E não apenas dos heróis, os vilões também ganharam em densidade dramática. Então, ao menos o documentário é bem sucedido: mostrar a importância social das história de super-heróis, como se fossem os novos elementos dos contos de fada, que se imiscuem em grandes cidades e se defrontam com problemas reais: a violência urbana, a tentativa de conciliar vida pessoal e vida profissional, a relação com a mídia, todos esses problemas que nascem em uma sociedade capitalista hiperconectada.
Então acaba sendo frustrante o documentário ser tão relapso a ponto de passar superficialmente pela contribuição de Stan Lee, tecendo-lhe uma homenagem branda e sem aprofundar a importância de todo esse universo, principalmente considerando que o "desencantamento do mundo" (expressão de Max Weber), fez decair grandes narrativas e grandes explicações do mundo (liberalismo, comunismo, a própria sociedade de mercado) e se entregando a solução particulares, de indivíduos, que estão longe de resolver o problema mundial. O microcosmo ganha tamanha projeção que é objeto de estudo antropológico, sociológico, filosófico e, claro, da psicologia, mostrando como somos afetados pelo caos.
Deste modo, o documentário perde a oportunidade de se debruçar sobre o tema, e também não mostra todo o percalço de Stan Lee. Num comentário de uma entrevistada que falara sobre a queda de vendas, o roteiro sequer procura entender como isso aconteceu, quais as barreiras enfrentadas ao longo do caminho. Não há números para dimensionar. Só sabemos que certa concorrência com a DC impulsionou muito para enriquecer os personagens da Marvel, e o resto são apenas mostras de criações quase que aleatórias, mostrando o que deu certo principalmente.
Uma pena, pois o filme tinha imenso potencial para ser muito mais, principalmente porque a iluminação dos quadrinhos está incrível e o passeio por eles ganha contornos vibrantemente nostálgicos.